A Vinda do Espírito Santo no Dia de Pentecoste
O capítulo 2 do livro Atos dos Apóstolos é registrando o comprimento da profecia do profeta Joel (Jl 2.28,29), quando os apóstolos foram batizados com o Espírito Santo, João Batista também profetizou à respeito deste acontecimento (Lc 3.16).
Enquanto estava com seus discípulos Jesus prometeu aos seus discípulos que eles seriam revestidos com o Espírito Santo, que os capacitaria-os para as Boas Novas (Lc 24.49; Jo 14.16, 26; 16.7, 13; At 1.4, 5, 8), esse revestimento aconteceu no dia de Pentecoste (At 2.1-13), que aconteceu 10 dias depois da ascensão de Jesus, ou 40 dias após a sua morte (Jesus foi crucificado e morto durante a páscoa).A partir do Pentecoste, o Espírito Santo e seus dons estão disponível a todos os que crêem nEle.
O Batismo com o Espírito Santo
No dia de Pentecoste os discípulos foram batizados com Espírito Santo, e as Línguas Estranhas foi o sinal que confirmou o batismo, no livros de Atos vermos vários relatos do batismo e línguas estranhas, veja em Atos 2.4; 10.44-46; 19.6; 8.17; 9.17; 11.15.
Tanto no dia de Pentecoste, como na casa de Cornélio e em Éfeso, as escritura nos mostra que todos quanto receberam o batismo com o Espírito falaram Novas Línguas (línguas estranhas), alguns acreditam que o batismo nem sempre e seguido com o falar em línguas, mas a Bíblia deixar claro que o falar noutras línguas é sempre a evidência inicial do batismo. Essas línguas são dirigidas a Deus, como lemos em 1 Coríntios 14.2, Elas podem ser línguas de homens ou de anjos (1 Co 13.1).
O Dom de Línguas
No capítulo 12 da sua segunda carta aos Coríntios, Paulo listar os 9 dons espirituais, e o dom de variedades de línguas é o 8° dom apresentado, veja:
⚫Dons de Revelação 1
1°- Dom da Palavra da Sabedoria;
2°- Dom da Palavra do Conhecimento.
⚫Dons de Poder
3°- Dom da Fé;
4°- Dons de Curar;
5°- Dom de Operação de Maravilhas.
⚫Dom de Revelação 2
6°- Dom de discernir os espíritos.
⚫Dons de Elocução
7°- Dom de Profecia;
8°- Dom de Variedades de Línguas;
9°- Dom de Interpretação de Línguas.
No mesmo capítulo 12, Paulo mostra que esses dons são distribuídos aos crentes segundo a vontade do Espírito Santo ( vv 11) e seu proposito (vv 7). O dom de línguas deve ser usado segundo a orientação do Espírito Santo, o portador não decide quando ou como deve usa-lo, já que os dons são dádivas, manifestação, da presença e da graça de Deus (Tg 1.17; 1Co 14.25). Todos os dons, assim como o de línguas são usados para edificação, exortação e consolação da igreja (1 Co 14.3-5, 12, 19, 26, 31).
Diferença de Línguas no Batismo e como Dom
Todos quantos são batizados no Espírito falam novas línguas, pois essas línguas é a prova do recebimento do batismo, enquanto o dom de variedades de línguas não é dado a todos os crentes. Quando o crente é batizado, ele fala em línguas com Deus (1 Co 14.2), mas quando ele recebe o dom de línguas ele fala à igreja (1 Co 14.26).
A finalidade da língua no batismo é a edificação do batizado, já como dom é a edificação da igreja (1 Co 14.3-5, 12, 19, 26, 31). Essas línguas é claramente entendida por Deus, mas no caso da igreja, não, por isso que Paulo escreve um capítulo inteiro para advertir a igreja de Coríntios sobre o uso do dom de variedades de línguas, pois a forma que os Coríntios estavam usando os dons não ajudava a ninguém, trazendo apenas confusão e desordem nas reuniões. Paulo mostra que mesmo sendo necessário o dom de línguas, ele é inferior ao dom de profecia (1 Co 14.1), porque os ouvintes não entendem o que é falado ( 1 Co 14.5, 6, 9, 13, 14, 19, 22, 33, 39 e 40), o Apóstolo não impede o falar ( 1 Co 14.28 e 39), mas deixa claro sobre a necessidade de ordem nos cultos e interpretação das línguas (1 Co 14.26-40). Durante as reuniões a mensagem devem ser clara, compreensível e edificante, e isso só é possível quando a intérprete.
A obra de Deus deve sempre ser feita com ordem, afim de honrar o Deus Trino. Então, os crentes devem ter o cuidado quando estiverem reunidos de edificar o corpo de Cristo (a igreja), pois Deus não é de confusão, mas deseja que todos receba algo da sua parte.
Nos nossos dias vemos muitos crentes usando erroneamente os dons do Espírito, principalmente o de falar em outras línguas. Suas desculpas é que não podem se controlar quando estão cheio do Espírito de Deus, outros ignoram à inspiração do Apóstolo, todas essas desculpas são apenas o resultado da falta de amadurecimento espiritual, pois os mesmos que assim praticam desordenadamente não aceita a palavra de Deus como revelação e ordenação do Senhor, esses não ouvem a Deus (1 Co 14.20, 21, 32, 36 e 37), não dão bom testemunho de cristão e sua fé não é sólida, pois os mesmos não vive plenamente a palavra, dando apenas credibilidade à que eles achar coerente. Com certeza esses colheram seus frutos, como vemos em Mateus 25 e Gálatas 6.3, 7 e 8.
O Dom Deve Ser Disciplinado e Julgado
Segundo o que lemos em 1Co 14.26-40 é necessário o dom de línguas nas reuniões, mas o máximo de falante devem ser três, e deve ter intérprete. Caso não tenha o intérprete, o falante deve ficar calado ou falar consigo e com Deus, mas se houver o intérprete falará para a igreja ouvir à interpretação da língua.
Se algum receber alguma revelação, o que já fala deve calar-se, afim de que todos ouça a nova revelação, e cada um fale o que lhe foi revelado, assim todos terão a oportunidade de expor à revelação.
Enquanto o falante de línguas e o intérprete fala, os demais devem ficar em silêncio jugando a profecia, pois muitos são os falsos profetas que estão profetizado mentiras, matando muitos cristão. Como saber se a profecia vem de Deus? Se a profecia estiver de acordo com a verdade de Deus e sua vontade, se ela exalta a Jesus e que não estão contrários ao seus ensinos.
Conclusão
Vimos que existe uma diferença entre línguas estranhas como sinal do batismo com o Espírito Santo e como dom de variedades de línguas, qual o propósito do espírito e como deve ser usado pelo portador. Os que ainda não são batizados com o Espírito deve buscar em Deus essa maravilhosa graça, e os que já foram, devem buscar tanto a variedades de línguas como a o dom de interpretação de línguas, para que o portador e o ouvinte possam ser edificados, e sempre buscar orientação sobre o modo correto de usar os dons.
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